Uma psicóloga que faz parte do corpo clínico da maternidade de Curitiba (PR) onde nasceram as trigêmeas afastadas da guarda dos pais, em razão de ter havido rejeição por parte deles, disse à Justiça que o casal não possui "saúde mental" para criar as meninas.
O depoimento da profissional foi uma das principais ferramentas utilizadas pelo desembargador Ruy Muggiati para negar pedido de habeas corpus para que as crianças retornem aos pais. Eles teriam buscado meios para realizar aborto e chegaram a firmar documento para entregar uma das meninas à adoção ainda durante a gravidez.
As meninas nasceram prematuramente no dia 24 de janeiro. A advogada do casal, Margareth Zanardini, disse hoje, por meio da secretária, que "até segunda ordem" não estava autorizada pela família a falar. Durante a semana, ela insinuou que a rejeição de um dos bebês seria um "equívoco" em razão do "estado puerperal da mãe".