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Estado de Minas

Conheça os personagens da triste história


postado em 14/12/2008 11:03 / atualizado em 08/01/2010 03:56

Darly Alves da Silva

O fazendeiro paranaense, que continua vivendo em Xapuri, foi condenado a 19 anos de prisão, em 1992, como mandante da morte de Chico Mendes. Fugiu de uma penitenciária do Acre em 1993 e só foi capturado cinco anos depois, no Sul do Pará. Atualmente está em prisão domiciliar e vive um drama familiar. Seu filho José Góes Neto da Silva, 18 anos, matou Francisca Vanderlei Martins, a mulher com quem o fazendeiro morava. Darly (foto), que hoje é evangélico, é acusado também pela morte de Ivair Higino, amigo de Chico Mendes.

Darci Alves Pereira

Filho de Darly, Darci também é fazendeiro e vive no Acre. Ficou preso em Brasília, depois de recapturado, e foi condenado a 19 anos por ser o executor de Chico Mendes. Considerado filho rejeitado de Darly, que tinha outras duas mulheres além de sua mãe, ele sempre negou ter cometido o crime, apesar das provas encontradas contra ele nas proximidades da casa do líder seringueiro. Segundo testemunhas, o pai desafiou Darci a assassinar Chico Mendes, o que acabou acontecendo.

Nilson Alves da Silva


O delegado que atuou no caso, hoje diretor de uma penitenciária no Acre, não tinha formação em Direito quando presidiu o inquérito. Apesar disso, era considerado um dos melhores policiais de sua época. Formado em Letras quando atuou na investigação, Nilson foi o responsável pelas prisões de Darly e seu filho. O pai ficou durante vários dias escondido na mata até se entregar. O delegado atuou também na apuração de outros dois crimes nos quais Darly estaria envolvido, como o do seringueiro Ivair Higino.

Adair Longuini

Paranaense, Longuini foi designado para atuar em Xapuri, uma das primeiras cidades onde trabalhou como juiz. Hoje desembargador e presidente do Tribunal de Justiça do Acre, ganhou fama internacional ao condenar Darly e Darci em 15 de dezembro de 1995, mesmo dia do aniversário de Chico Mendes. Ex-funcionário do Banco do Brasil, Longuini é considerado até hoje um dos juizes que sempre agiu de forma firme. Um exemplo foi que, apesar das várias ameaças, nunca pensou em desistir do processo que apurou a morte do líder seringueiro.

Márcio Thomaz Bastos

Na época presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Thomaz Bastos atuou na acusação de Darly e seu filho, ao lado do promotor do caso. Ligado ao PT, apesar de não ser filiado, sempre teve ligação com a questão fundiária. Cerca de 16 anos depois da morte de Chico Mendes, se tornou ministro da Justiça, escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Atualmente fora do governo, mantém um escritório em São Paulo e faz júris gratuitos por uma organização não-governamental que mantém com outros colegas.

Marina Silva

A ex-seringueira Marina Silva (foto)--> se tornou amiga de Chico Mendes quando ambos atuavam na Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Acre. Marina também era ligada à Igreja Católica, mas hoje é evangélica. Depois da morte do líder seringueiro, foi vereadora em Rio Branco, deputada estadual e senadora, cargo que ocupa hoje, depois de ter sido ministra do Meio Ambiente nos cinco primeiros anos do governo Lula. Até hoje, mantém uma linha de defesa ambiental no Congresso e é reconhecida internacionalmente.


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