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Estado de Minas

O primeiro lar para a vida a dois

Especialistas dão dicas de como escolher o imóvel e a mobília mais adequados aos casais que decidem dividir o mesmo teto


11/08/2019 04:00

O flat em tons terrosos projetado pela arquiteta Débora Brayner tem 36m² e reúne sala de estar, quarto, cozinha e banheiro
O flat em tons terrosos projetado pela arquiteta Débora Brayner tem 36m² e reúne sala de estar, quarto, cozinha e banheiro (foto: Jomar Bragança/divulgação)

 
Dividir um lar com aquele alguém especial é uma experiência empolgante. Escolher o apartamento ou a casa, comprar os móveis e se perder em meio aos itens de decoração são momentos que ficam para sempre na memória. Mas é importante tomar alguns cuidados para que a experiência não se torne fonte de estresse, com gastos desnecessários e compras equivocadas – como um sofá lindo e caro que não cabe na pequena sala ou uma geladeira incrível que poderia ser menor e gastar menos energia.
 
A arquiteta Débora Brayner ensina que, na hora de escolher o imóvel, o casal precisa estabelecer um valor para investir e considerar as necessidades e as expectativas em relação ao novo lar. Antes de iniciar a busca, a localização desejada, o número de cômodos e o tamanho esperado para cada ambiente devem estar claros na mente do casal.
 
Durante a pesquisa de imóveis, é preciso ficar atento se o local está pronto para morar ou se vai precisar de reformas ou intervenções. Afinal, um casal iniciando a vida não precisa desse tipo de despesa surpresa.
 
O designer de interiores Bruno Carvalho explica que, na hora de decidir o tamanho do novo lar, é importante pensar no que é necessário, além de priorizar o conforto do casal. Se há planos para aumentar a família em breve ou se os dois gostam ou precisam receber hóspedes, por exemplo, é interessante investir em um espaço com mais de um quarto. Caso contrário, apenas um quarto pode ser suficiente para os dois, e evita gastos desnecessários.
 
Para Débora, caso caiba no bolso, um cômodo extra é importante. “Pode ser utilizado como um escritório e até como uma extensão da suíte, servindo para abrigar um closet maior”, sugere. Bruno indica que o casal deve pesquisar e avaliar o custo/benefício das necessidades de ambos. No caso dos espaços menores, peças com medidas pequenas ajudam a harmonizar a decoração.

PENSANDO NA MOBÍLIA Móveis de boa qualidade, que durem mais tempo, com design atemporal e cores neutras são a indicação de Débora na hora de montar o lar. “Podem ser usados por muito tempo sem enjoar ou estragar”, justifica.
 
Investir em armários planejados e sob medida para aproveitar bem o espaço é uma das dicas que os profissionais acham mais importante. Apesar de ser um serviço um pouco mais caro, vai poupar estresse e malabarismo para tentar encaixar peças grandes demais ou ter que descartar itens por não ter onde guardá-los.
 
Geladeira, fogão, micro-ondas, filtro de água e máquina de lavar roupa são os eletrodomésticos considerados essenciais pelos profissionais. No caso de condomínios ou prédios que tenham lavanderias coletivas, por exemplo, a máquina pode ser dispensada.
 
Na decoração, cores claras ajudam a dar ideia de amplitude para o espaço. Espelhos também, mas esses são extras que podem ser deixados para o futuro, conforme o casal for juntando mais dinheiro. Papéis de parede, cortinas, tapetes e quadros são itens importantes para a finalização do ambiente, e é por meio deles que os moradores imprimirão sua personalidade ao lar. Porém, eles podem ser adquiridos com o passar do tempo.

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