"O Irã continua apoiando o Hamas e o Hezbollah, e sabemos que monitora de perto esses fatos e, em alguns casos, facilita ativamente esses ataques e incita outros que desejam explorar o conflito em benefício próprio ou do Irã", declarou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby.
Até o ataque do Hamas em território israelense no último dia 7 e os bombardeios de Israel em represália contra a Faixa de Gaza, o governo do presidente Joe Biden apreciava uma calma relativa com as milícias pró-Irã naquela região. Mas, desde a última quarta-feira, cinco ataques com foguetes e drones tiveram como alvo três bases militares iraquianas que abrigam tropas americanas como parte da coalizão internacional que luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
Os clérigos xiitas do Irã apoiam o Hamas, o movimento libanês pró-Irã Hezbollah, os grupos paramilitares xiitas no Iraque e os rebeldes houthis do Iêmen.
Desde o ataque do dia 7, os Estados Unidos prometeram oferecer uma ajuda de defesa a Israel, para onde enviaram assessores militares, confirmou Kirby. "Eles têm experiência no tipo de operação que Israel realiza e poderia realizar."
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WASHINGTON
EUA acusa Irã de facilitar ataques a bases americanas
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