"Chegaremos a Ben Gurion (aeroporto de Tel Aviv) e faremos todos os voos necessários para retirar todos os chilenos", disse o general da Força Aérea do Chile, Andrés Leiva.
Trata-se de um voo humanitário ordenado pelo presidente chileno, o esquerdista Gabriel Boric, para transportar cidadãos chilenos, especialmente turistas, que se encontram nessa região do Oriente Médio e que foram surpreendidos pela guerra entre Israel e o grupo islamista Hamas, que controla a Faixa de Gaza.
O voo fará escalas em Brasil, Cabo Verde, Espanha e Grécia antes de chegar ao Aeroporto Ben Gurion, após uma viagem de 23 horas. O avião, um Boeing 737, tem capacidade máxima para 109 passageiros e tripulação de 20 pessoas.
A ideia inicial é mobilizar cerca de 205 pessoas, portanto estima-se que haverá mais de um voo. As pessoas resgatadas serão transferidas para Madri.
O Ministério das Relações Exteriores do Chile foi informado que os consulados em Tel Aviv e em Ramallah, no território palestino ocupado da Cisjordânia, elaboraram uma lista de cidadãos chilenos que seriam transferidos, assim como a ordem de prioridade.
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SANTIAGO
Santiago envia avião para tirar chilenos em meio à guerra Israel-Hamas
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