O balanço anterior reportado pelo OSDH era de 11 mortos, pelo ataque "de um avião de guerra turco contra um centro de treinamento", pertencente às forças de segurança interna, conhecidas como Asayish, nos arredores de Al-Malikiyeh, na província de Hasakeh.
Em um comunicado, as forças curdas afirmaram, por sua vez, que um avião de combate turco atacou um dos seus "centros", deixando "vários mortos e feridos" sem dar um balanço preciso.
As autoridades fizeram um apelo à doação de sangue, disse um correspondente da AFP.
No meio do caos do prolongado conflito civil da Síria, os curdos sírios criaram uma zona semiautônoma no nordeste do país.
Desde quinta-feira, a Turquia bombardeia alvos civis e militares na área, ataques que deixaram pelo menos 15 mortos, oito deles civis, segundo as autoridades curdas.
O Ministério turco da Defesa anunciou na sexta-feira ter lançado uma nova onda de ataques aéreos em retaliação a um ataque em Ancara no início deste mês, no qual dois seguranças ficaram feridos.
Um ramo do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), incluído na lista de grupos terroristas de Ancara e de seus aliados ocidentais, assumiu a responsabilidade pelo primeiro ataque cometido em Ancara, capital turca, desde 2016.
Entre 2016 e 2019, a Turquia, que tem soldados destacados no norte da Síria, realizou três grandes operações contra a região controlada pelos curdos.
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QAMISHLI
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