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Estado de Minas YEREVAN

Separatistas de Nagorno-Karabakh aceitam entregar armas e anunciam trégua com Azerbaijão


20/09/2023 08:38
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Os separatistas armênios de Nagorno-Karabakh anunciaram nesta quarta-feira (20) que entregarão as armas como parte de uma trégua com o Azerbaijão, após a operação militar iniciada na véspera por Baku para recuperar esta região do Cáucaso que foge de seu controle há mais de 30 anos.

As partes também anunciaram que começarão a negociar na quinta-feira a reintegração ao Azerbaijão de Nagorno-Karabakh, um território em disputa com a Armênia, segundo os termos do cessar-fogo alcançado com a mediação das forças de paz russas e que entrou em vigor às 9H00 GMT (6H00 de Brasília).

"Alcançamos um acordo sobre a retirada das unidades e militares restantes das Forças Armadas armênia (...) e sobre a dissolução e desarmamento completo das formações armadas do Exército de Defesa de Nagorno-Karabakh", afirmou a presidência separatista em um comunicado.

A nota informa que as conversações sobre a "reintegração" do território separatista ao Azerbaijão acontecerão na quinta-feira na cidade azerbaijana de Yevlakh.

Os separatistas e Baku anunciaram que os acordo foi alcançado após a mediação das forças russas de manutenção da paz, mobilizadas na região desde o final 2020, após uma guerra de seis semanas vencidas pelo Azerbaijão.

O ministério azerbaijano da Defesa confirmou, logo após o anúncio dos separatistas, a entrada em vigor de uma trégua.

"As unidades militares armênias no distrito azerbaijano de Karabakh e os grupos armados ilegais armênios entregam as armas, abandonam suas posições e postos e estão completamente desarmados", afirmou o ministério, ao citar os termos do acordo.

Segundo o ministério, as Forças Armadas armênias devem abandonar Nagorno-Karabakh e as forças separatistas devem ser dissolvidas. E "todas as armas e equipamentos pesados" devem ser entregues.

Na terça-feira, Baku iniciou uma operação militar em larga escala para recuperar a região, que estava há mais de 30 anos fora de seu controle, desde a proclamação de independência por parte dos separatistas apoiados pela Armênia após o colapso da URSS.


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