Em Londres, o barril de Brent para entrega em novembro subiu 1,56% e fechou a 92,06 dólares. Já em Nova York, o West Texas Intermediate (WTI) para entrega em outubro subiu 1,81%, a 88,84 dólares.
Durante a sessão, as duas referências de petróleo alcançaram seus níveis mais altos desde novembro.
Em seu relatório mensal, publicado nesta terça, a Opep estimou que, pela primeira vez em 16 anos, a demanda poderá superar a oferta no quarto trimestre deste ano.
Mesmo depois da prorrogação dos cortes de Arábia Saudita e Rússia, prometida até o fim de dezembro, o mercado não esperava um déficit semelhante, comentou, em nota, Edward Moya, da Oanda.
O relatório "impulsionou" os preços, coincidiu Matt Smith, da Kpler.
Para Bill O'Grady, da Confluence Investment, o patamar de 95 dólares não está descartado para o Brent. "Não vemos uma recessão nos Estados Unidos e a demanda se mantém firme", assinalou.
Além dos números da Opep, o jornal Financial Times informou que a Agência Internacional de Energia (AIE) prevê agora um pico de demanda de combustíveis fósseis antes de 2030, segundo um documento que será publicado em outubro e ao qual a publicação financeira teve acesso.
NOVA YORK