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Estado de Minas NOVA YORK

Djokovic vence Shelton e vai à sua décima final de US Open


08/09/2023 20:38
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Com uma vitória sobre o jovem americano Ben Shelton, o sérvio Novak Djokovic se classificou nesta sexta-feira (8) para sua décima final do Aberto dos Estados Unidos, na qual poderá reencontrar seu novo grande rival, o espanhol Carlos Alcaraz.

Djokovic, que chegou a todas as finais de Grand Slam do ano, venceu os dois primeiros sets por 6-3 e 6-2 e depois salvou um set point de Shelton para levar também o terceiro por 7-6

O sérvio vai lutar em Nova York no domingo pelo seu 24º título de Grand Slam contra o vencedor da outra semifinal desta sexta-feira, entre Alcaraz e o russo Daniil Medvedev.

"Os dois são jogadores incríveis", reconheceu Djokovic. "Será um grande jogo que vou assistir com os pés para o ar, pipoca e bons drinks".

Contra Shelton, Djokovic deu uma aula de tênis nos dois primeiros sets mas teve dificuldades para concluir a vitória e no terceiro teve que salvar um set point e para levar ao tiebreak.

Caminhando na direção da rede após finalizar o duelo, Djokovic repetiu o gesto que Shelton fez após a vitória nas quartas de final sobre Frances Tiafoe, levando a mão ao rosto como se fosse um telefone e desligando a "chamada" com força.

Se Alcaraz vencer, Djokovic terá a oportunidade de se vingar da dolorosa derrota sofrida em julho em Wimbledon, a única final de Grand Slam que perdeu até agora este ano.

Campeão do Aberto da Austrália e de Roland Garros, o astro sérvio quer fechar a temporada aumentando a vantagem em troféus de Grand Slam sobre Rafael Nadal, que tem 22.

"Os Grand Slams são os torneios que mais contam, são os que mais me motivam e posso jogar o meu melhor tênis", disse ele. "Eu sabia que nas quartas de final (contra Taylor Fritz) e nas semifinais jogaria contra tenistas americanos. Nunca é fácil e tive que manter a calma".

Em Nova York, um cenário com o qual mantém uma relação de amor e ódio, o astro de Belgrado atingiu o recorde de 10 finais, duas a mais que os seus concorrentes (Federer, Sampras, Connors e Lendl), mas por enquanto "apenas" conquistou três títulos (2011, 2015 e 2018).

Nos últimos anos, o troféu tem escapado devido a uma desclassificação, uma dura derrota para Medvedev na final de 2021 e à sua ausência na última edição por se recusar a se vacinar contra o coronavírus.

- Missão quase impossível -

Aos 36 anos, Djokovic comemorou sua 100ª partida no Aberto dos Estados Unidos nesta sexta-feira (87 vitórias e 13 derrotas) atropelando o último jogador americano sobrevivente no torneio.

Com sua grande joia Coco Gauff na final feminina, os 23 mil torcedores da maior quadra do mundo tentaram torcer pelo jovem Shelton, jogador que acaba de concluir sua primeira temporada completa como profissional.

O tenista de Atlanta enfrentou uma missão quase impossível contra Djokovic, que saiu vitorioso em 22 das 23 partidas das semifinais do Grand Slam desde 2015.

Com pouco a perder, Shelton recorreu ao devastador braço esquerdo, desenvolvido durante anos jogando futebol americano como 'quarterback'.

Partindo do 47º lugar do ranking da ATP, Shelton avançou em Flushing Meadows graças ao maior número de 'aces' do torneio e ao saque mais potente (até 240

Quando a vantagem de Djoko aumentava, a raquete do americano tremia e o sérvio aproveitou para conseguir uma sequência de 11 pontos em 12.

Ele então desperdiçou quatro set points, abrindo uma brecha incomum que Shelton não soube aproveitar.

Na quinta oportunidade, Djokovic comemorou o set com entusiasmo diante das arquibancadas.

Shelton continuou agressivo no saque e emendando 'aces' a 230 mas sua direita acabou produzindo vários erros (total de 43 contra 25 de Djokovic).

Com 78 minutos de jogo, o sérvio já havia vencido dois sets.

No terceiro ele quebrou o serviço do adversário na primeira oportunidade, mas Shelton manteve a cabeça erguida até aproveitar seu bom momento com três games consecutivos que o colocaram em vantagem de 5-4 e com um set point.

O sérvio deu um balde de água fria na empolgação da torcida com um saque poderoso, mas depois se meteu em outra confusão ao desperdiçar um match point e permitir que Shelton forçasse o tiebreak.

Com a vitória ao seu alcance, Djokovic abriu vantagem rapidamente e encerrou o duelo com o polêmico gesto ao telefone e uma saudação tensa na rede com Shelton.


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