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Estado de Minas SEUL

Líder norte-coreano visita plantações afetadas por tufão em meio à escassez


18/08/2023 07:53
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O líder norte-coreano Kim Jong Un visitou áreas rurais atingidas pelo tufão e supervisionou helicópteros militares que lançaram pesticidas para tentar salvar as colheitas, informou nesta sexta-feira(18) a imprensa estatal.

A tempestade tropical Khanun passou pela Coreia do Norte na semana passada depois de atingir o Japão.

As catástrofes naturais podem ter um impacto forte na Coreia do Norte devido a suas frágeis infraestruturas e ao desmatamento, que aumenta os riscos de enchentes.

Estas imagens foram divulgadas horas após a Coreia do Norte ter sido acusada pelo Conselho de Segurança da ONU de aplicar recursos em seu programa nuclear em detrimento de sua população, que passa fome e necessita de produtos essenciais.

A agência de inteligência da Coreia do Sul indicou ao Legislativo na quinta-feira que 240 norte-coreanos morreram de fome entre janeiro e julho deste ano, afirmou o parlamentar Yoo Sang-bum a jornalistas.

Kim visitou plantações de arroz afetadas pelo tufão na província de Kangwon e disse que haverá "reparação total dos danos" graças ao patriotismo dos soldados que ajudaram a salvar a colheita, informou a agência de notícias estatal KCNA.

A imprensa estatal divulgou imagens de Kim vestido de branco no arrozal enquanto helicópteros militares pulverizavam os campos.

Kim instou o setor agrícola a "minimizar os danos" para garantir que a Coreia do Norte possa "cumprir a meta de produção de grãos para este ano".

Porém, vários especialistas questionam a eficácia de sua estratégia.

"A ordem dada por Kim Jong Un de mobilizar os aviões da força aérea não é mais que um espetáculo", explicou à AFP An Chan-il, desertor norte-coreano e presidente do Instituto Mundial de Estudos Norte-Coreanos.

"O momento apropriado para lançar pesticidas nos cultivos já passou", afirmou.

O recente foco de Pyongyang no setor agrícola parece ser "resultado do desespero com a possibilidade de que a questão alimentar se torne um problema grave", disse à AFP Hong Min, do Instituto Coreano para a Unificação Nacional.


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