Além dos postulantes à presidência, os argentinos definem neste domingo os candidatos das diferentes forças políticas para um terço do Senado, metade da Câmara de Deputados e para governos importantes, como o da província e da cidade de Buenos Aires. Na capital, houve uma demora acima da média porque as eleições locais foram feitas com sistema eletrônico.
Os eleitores portenhos, portanto, votaram em listas de papel para cargos nacionais e, em seguida, em urnas eletrônicas para cargos locais. Dúvidas de como utilizar a máquina e falhas nos equipamentos em alguns locais fizeram as filas se estenderem, apesar de parte dos colégios eleitorais contarem com funcionários que explicavam como votar. Muitos esperaram mais de uma hora e meia.
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Até as 15h, 48% do eleitorado havia votado, segundo a Câmara Nacional Eleitoral, mesma porcentagem registrada nas primárias de 2019. O órgão temia um grande índice de abstenção, como ocorreu nas outras eleições provinciais deste ano, por isso emitiu um comunicado incentivando a participação na semana passada, de forma inédita.
As seções eleitorais funcionam de 8h às 18h. Então, as portas dos centros de votação são fechadas e os presidentes das mesas esperam até que todas as pessoas nas filas depositem seu voto para dar início ao processo de apuração.
De acordo com o chefe da Direção Nacional Eleitoral (Dine), Marcos Schiavi, a expectativa é de que os resultados das primárias, conhecidas como Paso, se tornem públicos às 21h deste domingo (13).