São "1.200 barris de petróleo leve (derramados), estão a quatro quilômetros lineares do ponto onde se encontra o Terminal de Balao, passando pela praia" de Las Palmas, disse o ministro do Meio Ambiente, José Antonio Dávalos, em entrevista ao canal Ecuavisa.
O incidente se deu por volta das 04h30, horário local (06h30 no horário de Brasília), durante o processo de transporte do petróleo bruto.
O vazamento, que já foi controlado, ocorreu "devido ao transbordamento do reservatório (...), que se encheu e o petróleo começou a se espalhar", explicou Rafael Armendariz, gerente de transporte da Petroecuador, em uma coletiva de imprensa.
Parte do petróleo permaneceu em uma piscina de contenção, mas o restante avançou ao longo da costa até a praia de Las Palmas, acrescentou o dirigente.
Por decisão do município de Esmeraldas, o local foi fechado para resguardar a segurança dos visitantes.
Até o momento, a empresa já realizou 90% das medidas estabelecidas para a limpeza da praia. A mancha chegou ao mar, onde foram colocadas barreiras para evitar que se dispersasse ainda mais.
A petroleira estatal informou que vai investigar o que provocou o vazamento do petróleo leve.
"Não descartamos nenhuma hipótese, se foi um dano mecânico, um problema operacional, negligência ou mesmo sabotagem", afirmou Ramón Correa, gerente geral da Petroecuador.
Já o ministro do Meio Ambiente destacou que, como a maré carrega areia contaminada, as tarefas de limpeza são "difíceis".
"Há muitos caranguejos, peixes e provavelmente aves também afetados", disse Dávalos, acrescentando que a petroleira terá que indenizar os pescadores que não puderam realizar suas atividades devido ao vazamento.
A Petroecuador informou que não há registro de que animais de grande porte tenham sido afetados pelo incidente.
Segundo Armando Ruiz, vice-gerente de Segurança, Saúde e Meio Ambiente da empresa, a limpeza em Las Palmas terminaria na tarde desta quinta-feira. O material retirado da praia, como areia e toras, será levado para um local de descontaminação.
QUITO