As tempestades provocaram inundações e deslizamentos de terra generalizados, com cheias de rios, reservatórios e represas.
As equipes de emergência enfrentavam a lama espessa para drenar uma passagem subterrânea inundada no centro de Cheongju, a 110 km de Seul, para procurar por mais vítimas, depois que vários veículos ficaram bloqueados em um túnel por inundações repentinas, informou o ministério do Interior.
Nove pessoas continuam desparecidas no país.
"Devemos aceitar que a mudança climática está acontecendo e lidar com ela", declarou nesta segunda-feira (17) o presidente Yoon Suk Yeol, antes de visitar a província de Gyeongsang do Norte, uma das mais afetadas pelas inundações.
"A ideia de que os fenômenos meteorológicos extremos relacionados com a mudança climática são uma anomalia e não têm remédio deve ser completamente revisada", disse, antes de pedir uma "determinação extraordinária" para melhorar a preparação e resposta do país.
A Coreia do Sul "mobilizará todos os recursos disponíveis", incluindo o exército e a polícia, para ajudar nas tarefas de resgate, afirmou.
Muitas vítimas, incluindo 19 mortos e oito desaparecidos, eram de Gyeongsang do Norte. Os deslizamentos de terra na zona montanhosa da região arrastaram várias casas com seus moradores.
A polícia sul-coreana anunciou a abertura de uma investigação sobre a inundação fatal da passagem subterrânea de Cheongju, informou a agência de notícias Yonhap.
SEUL