"Depois das conversas entre a Formula One, o presidente da Federação Internacional de Automobilismo, as autoridades competentes, incluindo os ministros envolvidos, o presidente do Automóvel Clube Italiano, o presidente da região da Emilia-Romagna, o prefeito da cidade e o promotor do evento, nós tomamos a decisão de que o Grande Prêmio não acontecerá em Imola", anunciou a empresa responsável pela gestão da F1, Formula One, em um comunicado, sem informar se a prova será reprogramada para outra data até o fim da temporada.
"A decisão foi tomada porque não era possível organizar o evento com toda a segurança para os nossos fãs, nossas equipes e nossos funcionários. É uma decisão responsável devido à situação nas cidades da região. Não seria justo aumentar a pressão sobre as autoridades locais e os serviços de emergência em um período difícil", acrescenta a nota.
O italiano Stefano Domenicali, diretor-geral da Formula One, definiu como "uma tragédia o que acontece em Imola na Emilia-Romagna, a cidade e a região onde cresci".
A região é afetada por tempestades desde o início da semana. As inundações provocaram cinco mortes e deixaram milhares de desabrigados, anunciaram as autoridades.
Vários setores do circuito de Imola estavam inundados nesta quarta-feira.
O GP da Emilia-Romagna representaria o retorno da Fórmula 1 ao continente europeu e o primeiro 'triple header' (três GPs em três semanas) da temporada, antes das provas de Mônaco e da Espanha.
O holandês Max Verstappen, atual bicampeão mundial, lidera a temporada de F1 com 14 pontos de vantagem sobre seu companheiro de Red Bull, o mexicano Sergio Pérez.
PARIS