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Estado de Minas GENEBRA

Tiara de coroação brilha em leilão de joias em Genebra


17/05/2023 17:44
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Uma deslumbrante tiara usada em duas coroações britânicas e o diamante Estrela do Egito, supostamente pertencente ao rei Farouk, foram leiloados pela Christie's em Genebra nesta quarta-feira (17), encerrando uma semana de vendas de joias.

Menos de duas semanas após a coroação do rei Charles III em Londres, a tiara de diamantes Bessborough, usada nas coroações de seu avô, o rei George VI (1937) e de sua mãe, a rainha Elizabeth II (1953), foi colocada à venda.

A peça 'art déco', fabricada em platina e que pesa 136,5 gramas, tem um intrincado desenho floral.

Vere Ponsonby, nono conde de Bessborough, contratou o joalheiro parisiense Chaumet para criar uma tiara para sua esposa por ocasião de sua nomeação como governador-geral do Canadá, em 1931.

"É muito parecida com uma coroa, o que é adequado para este ano, que teve duas coroações", disse à AFP Max Fawcett, chefe do departamento de joalheria da Christie's em Genebra. "É uma obra de arte e uma peça histórica", acrescentou.

- Estrela do Egito -

A Estrela do Egito foi vendida pelo equivalente a 3 milhões de dólares (cerca de 14,8 milhões de reais na cotação atual) em menos de três minutos de oferta.

Trata-se de um espetacular diamante não montado de 105,52 quilates. Sua origem está imersa em mistério. Teria sido adquirido em 1850 pelo vice-rei do Egito, que o vendeu em 1880.

Apareceu pela primeira vez no mercado de Londres em 1939. Aparentemente, teria sido comprado pelo rei Farouk, que governou o Egito de 1936 a 1952. Sua impressionante coleção de joias desapareceu quando ele fugiu para o exílio e ressurgiu vários anos depois.

A Estrela do Egito foi adquirida junto com outras joias de sua coleção. Está na mesma família desde a década de 1970 e nunca foi leiloada antes.

"Seu formato [quadrado] é inacreditável", disse Fawcett. "É uma pedra absolutamente linda".

- JAR na prateleira -

Na quarta-feira, a Sotheby's realizou seu próprio leilão de joias em Genebra, com o qual vendeu o equivalente a 85,4 milhões de dólares (cerca de 422 milhões de reais na cotação atual).

A venda foi dominada pelo "Bulgari Laguna Blu", um diamante azul de 11,16 quilates, arrematado em quatro minutos de oferta pelo equivalente a 25,2 milhões de dólares (cerca de 124 milhões de reais na cotação atual).

Dos 102 lotes vendidos pela Christie's, o mais valioso era inicialmente um broche "devant-de-corsage" Cartier Belle Époque, de pérolas naturais e diamantes, que pertenceu à cantora australiana de ópera Nellie Melba.

Foi criado em torno de 1902 e seu valor foi estimado de 2,8 a 3,9 milhões de dólares (equivalente a entre 13,8 a 19,3 milhões de reais na cotação atual). No entanto, não foi vendido porque ninguém apostou em seu preço de lançamento.

O maior preço de venda foi alcançado então com um anel Chaumet, com diamantes em forma de pera e um rubi de forma forma oval, de 13,07 quilates.

Foi leiloado pelo equivalente a 5,25 milhões de dólares (cerca de 25,99 milhões de reais na cotação atual), muito acima de sua estimativa inicial de 550 mil a 750 mil francos suíços (cerca de 3 milhões a 4,1 milhões de reais na cotação atual).

O leilão da Christie's incluiu a maior coleção de peças da joalheria francesa JAR a ser leiloada, ilustrando a carreira de 40 anos do criador Joel Arthur Rosenthal.

Nascido em Nova York, mas radicado em Paris, Rosenthal produz cerca de 70 peças meticulosamente elaboradas por ano.

A peça mais chamativa foi a pulseira "olho" de safira, espinélio e diamantes, de 2011, vendida por 957 mil dólares (equivalente a 4,73 milhões de reais na cotação atual), o valor mais alto dos 28 lotes de joias da casa JAR.

SOTHEBY'S


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