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Estado de Minas LONDRES

Reino Unido promete R$ 500 milhões para Fundo Amazônia


05/05/2023 18:27 - atualizado 05/05/2023 18:48

O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, prometeu, nesta sexta-feira (5), aportar mais de 80 milhões de libras (cerca de R$ 500 milhões) para o Fundo Amazônia, durante uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva um dia antes da coroação do rei Charles III.

"Para além do futebol, existem tantos interesses que temos em comum... [incluindo] a luta contra a mudança climática. Tenho o prazer de anunciar que vamos investir em seu Fundo Amazônia, e presto uma homenagem à sua liderança nesta questão", disse Sunak a Lula durante a reunião entre ambos na residência oficial do primeiro-ministro britânico.

A contribuição britânica ao fundo será destinada a interromper o desmatamento e salvar a rica biodiversidade da região, segundo um porta-voz do governo britânico.

Esse aporte é a última vitória diplomática para o governo Lula, que tenta fazer com que as nações mais ricas ajudem a financiar a luta para salvar a maior floresta tropical do mundo.

Lançado em 2008, durante o segundo mandato de Lula, com um compromisso de US$ 1 bilhão de dólares (cerca de 5 bilhões de reais em valores atuais) da Noruega, o Fundo Amazônia ficou suspenso durante o governo de Jair Bolsonaro, um cético notório das mudanças climáticas.

Lula reativou o fundo no primeiro dia de seu terceiro mandato, e pressionou outros líderes mundiais para que contribuam para salvar a Amazônia, um recurso-chave na corrida para frear a mudança climática.

No mês passado, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou um repasse de US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,5 bilhões, na cotação atual) para o fundo, mas o mesmo ainda deverá passar pelo crivo do Congresso, o que promete ser uma batalha difícil para o líder democrata.

Além disso, a Alemanha prometeu, em janeiro, 200 milhões de euros (quase 1,1 bilhão de reais) para a proteção da floresta tropical, incluindo 35 milhões (pouco mais de R$ 190 milhões) para o Fundo Amazônia.

Lula tem insistido na mensagem de que o "Brasil voltou" como um aliado na luta contra a mudança climática, depois que o desmatamento anual médio na Amazônia Legal aumentou mais de 75% durante o governo Bolsonaro em comparação com a década anterior.

Lula está em Londres para assistir à cerimônia de coroação de Charles III neste sábado, a primeira no Reino Unido em 70 anos.


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