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Estado de Minas TEERÃ

Irã confirma condenação à morte de dissidente sueco-iraniano


12/03/2023 12:15

A Autoridade Judicial iraniana confirmou neste domingo (12) a pena de morte contra um dissidente sueco-iraniano, detido desde 2020, na República Islâmica, uma decisão classificada como "desumana" por Estocolmo.

"A condenação à morte de Habib Chaab por corrupção na Terra, gestão e direção de um grupo rebelde e planejamento e execução de várias operações terroristas foi aprovada pela Suprema Corte", anunciou a agência de notícias da justiça iraniana, Mizan Online.

"A condenação à morte de Chaab está confirmada e é definitiva", acrescentou a Mizan Online.

Após o anúncio, o governo da Suécia afirmou que buscaria mais explicações sobre o caso.

"A pena de morte é um castigo desumano e irreversível. A Suécia, como o resto da União Europeia, condena sua aplicação em qualquer circunstância", declarou à AFP o ministro das Relações Exteriores, Tobias Billstrom.

A justiça iraniana anunciou em 6 de dezembro de 2022 a condenação do dissidente, de 50 anos. Ele havia sido julgado em janeiro do mesmo ano por "terrorismo" e, em particular, pela acusação de propagar a "corrupção na Terra", uma das acusações mais graves do Irã.

Chaab, líder do grupo ASMLA (Movimento Árabe de Luta pela Libertação de Ahvaz), considerado um movimento "terrorista" pelo governo iraniano, desapareceu em outubro de 2020 depois de viajar a Istambul, e reapareceu um mês mais tarde, detido no Irã.

Em novembro de 2020, a televisão estatal iraniana exibiu um vídeo de Habib Chaab, no qual ele reivindicou um cometido em setembro de 2018 contra uma parada militar em Ahvaz, capital da província do Khuzestan, na fronteira com o Iraque.

A Suécia iniciou gestões para oferecer ajuda consular, mas sem resultado, porque o governo do Irã não reconhece a dupla cidadania.

Na segunda-feira da semana passada, a justiça iraniana condenou à morte seis homens acusados de integrar a ASMLA e de terem "seguido as ordens de seus líderes europeus, como Habib Nabgan e Habib Chaab".

Ao menos 16 pessoas com passaportes ocidentais estão detidas no Irã, a maioria delas com duas nacionalidades.


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