Transformado em santuário, o "Cuartel de la Montaña 4F", onde se encontra o túmulo de Chávez, foi aberto ao público, para permitir a entrada de todos aqueles que desejassem homenagear o criador da esquerdista "revolução bolivariana".
O presidente Nicolás Maduro, por sua vez, liderou um encontro para "celebrar o legado permanente" de Chávez, juntamente com os presidentes da Nicarágua e Bolívia (Daniel Ortega e Luis Arce, respectivamente); o premier de São Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves; o de Dominica, Roosevelt Skerrit; e o ex-presidente cubano Raúl Castro. Também participaram os ex-presidentes de Bolívia, Evo Morales; Equador, Rafael Correa; e Honduras, Manuel Zelaya.
"Dez anos depois e não houve ausência, houve uma presença permanente do seu ideal e do compromisso juramentado de avançar na construção da pátria independente, soberana e socialista", declarou Maduro, que recebeu o reconhecimento de parte dos seus pares presentes por "resistir" às sanções econômicas americanas.
"Fomos testemunhas da liderança também de Maduro para continuar a obra de Chávez, e sua capacidade de resistir e vencer. Nessa batalha Cuba esteve e estará ao lado do seu povo, Nicolás. Esta é a nossa homenagem a Chávez, acompanhá-lo e segui-lo sempre", disse Castro em um breve discurso.
Arce, por sua vez, apostou em seguir o legado da "integração", que, a seu ver, o líder da chamada "revolução bolivariana" deixou.
Chávez era homenageado com flores, shows e fóruns sobre a sua vida e o seu trabalho desde a última sexta-feira, quando começaram os atos comemorativos. Morales e Correa também compareceram ao Cuartel de la Montaña.
CARACAS