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Estado de Minas MONTREAL

Alemanha investe no Canadá como provedor de energia


22/08/2022 17:31

O chanceler alemão, Olaf Scholz, reuniu-se nesta segunda-feira (22) com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, para consolidar o acesso de seu país a novas fontes de energia. O país europeu tenta superar o mais rapidamente possível sua dependência do petróleo e gás russos.

Em coletiva de imprensa em Montreal no primeiro dos três dias da viagem oficial, Scholz afirmou que está acelerando a construção de portos, dutos e infraestrutura necessária ao gás natural liquefeito (GNL) com o objetivo de impulsionar as importações, e se aproxima de outros países, como o Canadá, para aumentar o seu abastecimento.

A Alemanha necessitará mais de GNL durante sua transição energética, afirmou, acrescentando: "É indispensável, porque queremos nos livrar da dependência do fornecimento de gás russo".

Scholz também considera futuras exportações canadenses de hidrogênio. Nesta terça-feira, ele e Trudeau, juntamente com uma importante delegação empresarial, visitarão um local reservado na província de Terranova para a produção de hidrogênio.

Trudeau promoveu o Canadá como "um provedor confiável de energia limpa que um mundo com zero emissões líquidas requer", mas minimizou a possibilidade de envios diretos de GNL do Canadá para a Alemanha, citando a grande distância das regiões produtoras de gás no leste do Canadá dos portos do Atlântico de onde partiriam.

"Estamos analisando se faz sentido exportar GNL e se é viável exportá-lo diretamente para a Europa", disse Trudeau. No entanto, ele pode anunciar um grande acordo sobre o hidrogênio. "Estamos avançando em uma variedade de invertimentos em torno do hidrogênio e esperamos falar mais sobre isso amanhã", disse Trudeau.

Scholz explicou que Alemanha aposta no hidrogênio para chegar a uma economia de zero emissões líquidas e acredita que "o Canadá desempenhará um papel tremendamente importante no desenvolvimento de hidrogênio verde no futuro".

Também está previsto que ambos os líderes falem sobre oportunidades comerciais nos estratégicos setores automotivo e mineral, além do apoio à Ucrânia, incluindo sua eventual reconstrução após a guerra.


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