"As aeronaves que são razoavelmente suspeitas de estarem envolvidas principalmente no tráfico ilícito de drogas no espaço aéreo" da Colômbia "precisam ser proibidas por causa da ameaça extraordinária que representam" para a segurança nacional daquele país, disse o presidente em comunicado divulgado na terça-feira pela Casa Branca.
"A Colômbia dispõe de procedimentos adequados para proteger contra a perda de vidas inocentes no ar e em terra em relação a esta proibição, que inclui meios eficazes para identificar e alertar uma aeronave antes que o uso da força seja dirigido contra a aeronave", ele acrescenta em memorando dirigido aos departamentos de Estado e de Defesa.
O secretário de Estado Antony Blinken publicará esta decisão no registro federal e será submetida ao Congresso para aprovação.
Após quatro décadas de combate às drogas, a Colômbia é o maior produtor mundial de cocaína e os Estados Unidos seu principal mercado.
Graças aos recursos obtidos com a droga, várias organizações armadas continuam atuando em território colombiano.
Durante seu discurso de posse no domingo, o presidente colombiano Gustavo Petro pediu "uma nova convenção internacional que aceite que a guerra às drogas fracassou".
O tráfico de drogas preocupa o governo dos EUA, onde mais de 100.000 pessoas morreram por overdose de drogas em 2021.
WASHINGTON