"Foi concluído há pouco um acordo de trégua egípcio, que inclui o compromisso do Egito de agir em favor da libertação de dois prisioneiros, (Basem) Al Saadi e (Khalil) Awawdeh", disse em um comunicado Mohamed Al Hindi, chefe do braço político da Jihad Islâmica.
Foi a detenção de Saadi, um líder da Jihad na Cisjordânia ocupada, que desencadeou essa escalada de violência.
Israel justificou seus primeiros ataques na sexta-feira com temores de possíveis represálias da Jihad por essa prisão a partir da Faixa de Gaza, enclave de 362 km2 onde vivem 2,3 milhões de pessoas e que está sob bloqueio israelense há mais de 15 anos.
Em resposta aos bombardeios, o grupo armado, apoiado pelo Irã e incluído na lista de organizações terroristas dos Estados Unidos e da União Europeia, disparou centenas de foguetes contra Israel.
Essa é a pior escalada de violência em Gaza desde a guerra de onze dias em maio de 2021, que deixou 260 mortos no lado palestino e 14 no lado israelense.
GAZA