"Depois de uma série de exames (...) foi confirmado como positivo o caso de rubéola em uma paciente de 31 anos", informou Luis Suárez, dirigente do departamento amazônico de Beni (nordeste).
Segundo Suárez, a paciente está grávida e o rastreamento de seus contatos está sendo realizado, já que o vírus é transmitido através de espirros, tosse ou contato com superfícies contaminadas.
O caso foi registado em Trinidad, capital de Beni, com cerca de 166.200 habitantes.
Suárez anunciou "uma campanha massiva de vacinação" de 10 de agosto até o final do mês.
A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) declarou a Bolívia livre de rubéola em 2015, depois do último caso registrado em 2006.
Em novembro de 2021, a organização alertou que todo o continente americano corria um "alto risco" de surtos de doenças evitáveis como poliomielite, rubéola e sarampo.
A Opas fez o alerta devido à falta de vacinação de rotina pela pandemia de covid-19.
A Bolívia, com uma população de 11,5 milhões de habitantes, acumula desde o início da pandemia mais de um milhão de contágios e mais de 22 mil mortos.
O país enfrenta o pico de uma nova onda de infecções com uma média de mais de seis mil doentes por dia.
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LA PAZ
Bolívia registra caso de rubéola depois de 16 anos
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