"Os Estados Unidos sempre afirmam que querem um acordo, por isso este enfoque deve estar presente no texto do acordo e na prática", disse o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, ao alto representante de política externa da UE, Josep Borrell, em conversa telefônica, segundo o ministério iraniano.
"Se os Estados Unidos derem um passo realista para encontrar uma solução e chegar a um acordo, todas as partes poderão chegar a um bom acordo", acrescentou.
Na terça-feira, Borrell disse que apresentou um projeto de acordo e advertiu as partes que o aceitassem, caso contrário, "há risco de uma perigosa crise nuclear, com a perspectiva de um maior isolamento para o Irã e seu povo".
O acordo de 2015 dava ao Irã um alívio das sanções econômicas em troca de restrições a seu programa nuclear, além de garantias de que não desenvolveria uma arma atômica, algo que a república islâmica sempre negou ser sua intenção.
Mas a saída unilateral do pacto por parte dos Estados Unidos em 2018, sob o mandato do então presidente Donald Trump, e a reimposição de sanções econômicas americanas fizeram com que o Irã voltasse atrás em seus compromissos.
TEERÃ