Em seu relatório anual, os Estados Unidos também incluíram Belarus, um país sob um governo autoritário, e, em uma incomum crítica a um aliado ocidental, colocou a Bulgária em estado de vigilância porque considera que não está levando o problema a sério.
Sobre o Vietnã, o relatório indicou falhas, especialmente porque Hanói não tomou medidas contra um diplomata vietnamita e um funcionário da embaixada na Arábia Saudita que foram acusados de cumplicidade no tráfico de seres humanos.
No Camboja, os Estados Unidos estimam que a "corrupção endêmica" o impediu de ajudar milhares de pessoas, incluindo crianças, que são traficadas para estabelecimentos de entretenimento, olarias e operações fraudulentas online.
Na cidade chinesa semiautônoma de Macau, um antigo território português conhecido por seus cassinos movimentados e indústria do sexo, o relatório diz que as autoridades não ajudaram uma única vítima de tráfico pelo terceiro ano consecutivo.
Quanto à Bulgária, que junto com a Sérvia está ameaçada de entrar para a lista negra se não melhorar, Washington estima que as autoridades investigaram "muitos menos" traficantes e, em algumas ocasiões, castigaram as vítimas.
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