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Estado de Minas BAMAKO

Líder de junta do Mali pede 'unidade sagrada' após sanções


08/07/2022 21:00

O líder da junta militar do Mali, Assimi Goita, pediu nesta sexta-feira (8) unidade e que se priorize o desenvolvimento e a estabilidade, em sua primeira mensagem ao país desde que seus vizinhos suspenderam as sanções impostas após o golpe.

"É tempo de uma união sagrada em torno dos mais altos interesses da nação", disse em transmissão ao vivo Goita, que chegou ao poder em um golpe de Estado em maio de 2021.

"A luta pelo desenvolvimento deve envolver todos os malienses", acrescentou.

Os governantes da Comunidade Econômica de Estados do Oeste Africano (ECOWAS) suspenderam no domingo as sanções contra o regime militar do Mali, incluindo um embargo comercial e financeiro imposto em janeiro, depois que a junta apresentou um plano para governar por cinco anos.

As sanções afetaram duramente o país, que não tem saída para o mar e cuja economia sofre com o impacto de uma insurgência jihadista.

Os coronéis no poder cederam às demandas da ECOWAS, ao publicar uma nova lei eleitoral e um calendário que incluem uma eleição presidencial em fevereiro de 2024, um prazo aceito pelo bloco.

"Está claro que nossa abordagem nunca foi questionar o retorno à ordem constitucional", sustentou Goitia. "No entanto, isto tinha que ser feito em condições de segurança e estabilidade".

"Estamos felizes de que a tensão surgida pela divergência entre a exigência da ECOWAS de eleições rápidas e a vontade do nosso povo de criar as condições para uma estabilidade política duradoura tenha se dissipado", acrescentou.

O Mali sofre também uma grave crise de segurança desde 2012, assim como um surto de insurgências separatista e jihadista no norte.


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