Os prefeitos assinaram na capital financeira da Costa do Marfim o "Manifesto de Abidjan para o Clima", após a realização da primeira COP das Cidades. No documento, eles afirmam que, "territórios vulneráveis às mudanças climáticas e maiores emissoras de gases do efeito estufa, as cidades também estão na linha de frente para proteger suas populações e sua saúde".
Os prefeitos reiteraram "a necessidade absoluta" para suas populações de uma ação climática determinada, que antecipe os problemas e se conjugue com necessidades sociais cada vez mais importantes". Conseqüentemente, convocam uma "mobilização geral para construir sociedades ecológicas e solidárias".
Para alcançar esse objetivo, as autoridades se comprometem a "acelerar a cooperação descentralizada no âmbito de acordos ou por meio de programas e redes das quais as cidades são membros". Também buscam que sejam "100% compatíveis com o Acordo de Paris sobre o clima", que prevê uma limitação do aquecimento global até o final do século.
Além disso, os prefeitos se comprometem a "publicar periodicamente os resultados de seu progresso e a apresentá-los no Dia das Cidades na COP27".
Os signatários do manifesto de Abidjan pedem aos Estados "que reconheçam o papel principal e indispensável das cidades na realização de um desenvolvimento econômico sustentável, e que aumentem de forma significativa os orçamentos nacionais que apoiam os investimentos municipais favoráveis ao clima". Também pedem mais ajuda internacional, e que os bancos centrais e de desenvolvimento "facilitem o acesso direto ao financiamento dos projetos +Clima-Biodiversidade+ das cidades".
ABIDJAN