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Estado de Minas MADRI

Buscas na Espanha por ursa e filhote separados após ataque de macho da mesma espécie


07/06/2022 16:46

As autoridades da região de Castela e Leão tentavam localizar nesta terça-feira (7) uma ursa parda e seu filhote, separados após um ataque brutal de um macho da espécie ao filhote, que a mãe conseguiu evitar e que foi filmado em vídeo.

"Sabemos que a ursa está ferida e não sabemos mais nada, a busca ainda está aberta", disse à AFP uma fonte da pasta de Meio Ambiente desta região norte.

O urso e a ursa brigaram perto de um penhasco, e ambos acabaram caindo de uma grande altura e batendo nas pedras, antes de rolarem por um barranco, como pode ser visto no vídeo filmado por dois espectadores.

Apesar de ser maior em tamanho, o urso morreu na queda, informaram as autoridades. Ferida, a ursa voltou para procurar o filhote, um reencontro que as autoridades tentam confirmar.

Conforme a organização oficial Naturaleza Castilla y León explicou no Twitter, nesta época "é comum que as mães tenham que defender suas crias do ataque de machos que procuram induzi-las de volta ao cio".

O evento ocorreu na Peña de Santa Lucía, na província de Palencia.

A ursa, "vista há várias semanas com 2 filhotes, havia perdido outro recentemente, presumivelmente devido ao ataque deste ou de outro macho", acrescentou a Naturaleza Castilla y León.

Segundo um comunicado do governo regional, participam da busca "técnicos, veterinários, agentes ambientais, guardas ambientais e Patrulhas Urso da Fundação do Patrimônio Natural" do governo regional, auxiliados pela Guarda Civil.

De acordo com a Fundação Urso Pardo, existem cerca de 330 ursos pardos nas montanhas cantábricas e outros 70 nos Pirineus.

"Como acontece com outros animais, o urso tem esse instinto infanticida para fins reprodutivos. Ele procura as ursas com seus filhotes para matar as crias", explicou à AFP o presidente desta ONG, Guillermo Palomero.

"A ursa entra no cio dois ou três dias depois (da morte dos filhotes), e aquele urso infanticida poderá copular com ela e deixar seus genes", acrescentou Palomero, descrevendo esses ataques como "muito violentos".


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