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Estado de Minas PARIS

As 'Festas Galantes' voltam ao Palácio de Versalhes após a pandemia


24/05/2022 13:23

Por uma noite, cerca de 700 europeus e americanos puderam se transformar em duques, marqueses ou condes vestidos com perucas do século XVIII para participar das "Festas Galantes" no Palácio de Versalhes, nos arredores de Paris, após dois anos sem festejos por conta da pandemia de covid-19.

Os fãs de festas barrocas participam de um casamento de época na capela real, antes de se divertirem em um baile na Galeria dos Espelhos, animado por músicos da Ópera Real, replicando a época de ouro de Versalhes.

Para participar, cada convidado paga um mínimo de 155 euros.

Shawn e Kristine, um casal na casa dos 40 anos, vestidos com trajes em tons de azul e perucas alugadas no Canadá, visitam os aposentos reais. Eles viajaram de Vancouver e é a primeira vez que participam dessa festa.

Pensaram nessa viagem em 2019, mas sua realização teve que ser adiada dois anos devido à pandemia.

Claire, de 30 anos, é uma dançarina profissional que mora em Nancy, no leste da França, e decidiu presentear sua mãe, de 61 anos, em seu aniversário com essa experiência.

"É mágico estar aqui com essas roupas. Todos são simpáticos e sorridentes. Isso nos faz muito bem depois dos dois anos que acabamos de passar", diz Claire em um vestido azul.

Jonathan, um editor de 50 anos, viajou de Los Angeles para participar da festa vestido com um terno vermelho como Lúcifer, completo com peruca com chifres.

"É uma experiência extraordinária viver isso em Versalhes. Vim com minha esposa e amigos dos Estados Unidos", diz.

Bruno decidiu encarnar o rei Luís XVI e para isso confeccionou sua própria peruca e compareceu acompanhado de Daniel, que vestiu um terno barroco de Saturno também "feito à mão".

Ambos são público cativo desta festa anual. "Vamos ao carnaval de Veneza, mas Versalhes é mítico e nos fez falta. É bom rever os amigos e comemorar do jeito que gostamos", diz.

O diretor dos espetáculos organizados pelo Palácio de Versalhes, Laurent Brunner, explica que os participantes buscam uma "pequena vingança" dos últimos tempos.

"Estes últimos anos foram difíceis. O sentido da festa é muito emblemático do século XVIII", observou.


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