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Estado de Minas WASHINGTON

EUA negam ter ajudado Ucrânia a matar generais russos


06/05/2022 08:05

Os Estados Unidos negaram nesta quinta-feira terem entregue às forças ucranianas informações para matar generais russos perto das linhas de frente, como informou o jornal "The New York Times".

É correto que os Estados Unidos fornecem a Kiev elementos de inteligência "para ajudar os ucranianos a defender seu país", disse John Kirby, porta-voz do Departamento de Defesa.

Mas "não entregamos informações sobre a localização de comandos militares no campo de batalha, nem participamos de decisões sobre alvos tomadas pelos militares ucranianos", assinalou.

Por sua vez, a rede americana NBC indicou que a informação entregue pelos Estados Unidos também ajudou a Ucrânia a afundar o navio de guerra Moskva.

Segundo funcionários anônimos citados pela rede, as forças ucranianas pediram aos americanos informações sobre a localização do navio no Mar Negro. Os americanos teriam identificado o Moskva e especificado sua posição.

O Moskva, navio almirante da frota russa no Mar Negro, podia transportar até 680 tripulantes e afundou em 14 de abril. Um alto funcionário americano, sob condição de anonimato, negou à AFP que os Estados Unidos ofereceram informações que permitiram a identificação do navio.

"Não fornecemos informações específicas para identificar navios. Fornecemos uma série de relatórios para ajudar os ucranianos a entender melhor as ameaças representadas por navios russos no Mar Negro e ajudá-los a preparar sua defesa contra possíveis ataques do mar", declarou este responsável.

O New York Times havia publicado na quarta-feira que as informações entregues pelos Estados Unidos ao Exército da Ucrânia permitiram localizar generais russos na frente, citando fontes anônimas do serviço de inteligência americano.

O jornal afirmou que "muitos" entre a dúzia de generais russos mortos pelas forças ucranianas foram localizados com a ajuda da inteligência americana, citando comandos militares.

O Conselho de Segurança Nacional dos EUA (NSC) já havia chamado de "irresponsável" a afirmação de que os Estados Unidos ajudavam a Ucrânia a matar generais russos.

"Os Estados Unidos fornecem informações sobre o campo de batalha para ajudar os ucranianos a defender seu país", havia indicado à AFP Adrienne Watson, porta-voz da NSC, por e-mail. "Nós não fornecemos inteligência com a intenção de assassinar generais russos", acrescentou.

Os esforços de Washington no campo da inteligência para ajudar a Ucrânia em seus combates "se concentraram", entre outras coisas, "em determinar a localização e outros detalhes sobre os quartéis-generais móveis do Exército russo, que se deslocam com regularidade", publicou o Times.

Na segunda-feira, o Pentágono disse oficialmente que o chefe do Estado-Maior russo, Valeri Gerasimov, visitou a linha de frente na região do Donbass, no leste da Ucrânia, por "vários dias" na semana passada, sugerindo que altos comandantes militares russos estão se aproximando dos combates.

Mas o Pentágono não confirmou os rumores de que Gerasimov está ferido.

THE NEW YORK TIMES COMPANY

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