Dos 193 Estados-membros da assembleia, 93 votaram a favor da suspensão, enquanto 24 votaram contra, e 58 se abstiveram, o que sugere um enfraquecimento da unidade internacional contra a Rússia.
Esta é a segunda vez que um país é suspenso do Conselho. A Líbia foi o primeiro, em 2011.
O Kremlin lamentou a decisão e advertiu que Moscou pretende "continuar a defender seus interesses por todos os meios legais".
"Lamentamos isso e continuaremos a defende nossos interesses por todos os meios legais e a nos explicar", reagiu o porta-voz do presidente Vladimir Putin, Dmitri Peskov, em entrevista ao canal britânico Sky News.
Já a Ucrânia expressou seu agradecimento pela suspensão da Rússia, afirmando que não cabe a "criminosos de guerra" estarem representados nesta instância da ONU.
"Os criminosos de guerra não têm lugar nos organismos da ONU encarregados da proteção dos direitos humanos", declarou o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, no Twitter.
"Agradecemos a todos os Estados-membros que apoiaram a resolução [da AGNU] e ficaram do lado certo da história", completou.
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