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Meng Wanzhou, diretora da Huawei, reaparece seis meses após voltar à China


28/03/2022 11:23

"Prazer em vê-los": Seis meses após seu retorno triunfante do Canadá, a diretora da Huawei Meng Wanzhou fez sua primeira grande aparição pública na China nesta segunda-feira (28) após sua libertação.

A prisão no final de 2018 em Vancouver da filha do fundador da gigante chinesa de telecomunicações marcou o início de uma grande crise diplomática entre a China e o Canadá, com a prisão paralela no país asiático de dois canadenses.

Após três anos de processo, Meng Wanzhou foi libertada no final de setembro de 2021 e retornou à China, após acordo com a justiça.

Exceto por uma breve declaração sobre sua chegada ao território chinês, Meng nunca se expressou em público.

Nesta segunda, na sede da Huawei em Shenzhen (sul), a diretora financeira comentou os resultados anuais da empresa, colocada na lista negativa dos Estados Unidos pela administração de Donald Trump.

A Huawei anunciou um lucro recorde para 2021, um aumento de 76% em relação ao ano anterior, apesar das sanções dos EUA contra ela.

Para todo o ano de 2021, a Huawei teve um lucro líquido de 113,7 bilhões de yuans (US$ 17,8 bilhões), contra 64,6 bilhões de yuans um ano antes.

Este é o seu melhor desempenho histórico.

Em contrapartida, o faturamento do grupo caiu 28,5% ano a ano para 636,8 bilhões de yuans (cerca de 100 bilhões de dólares).

Apesar da pressão de Washington, "nossa capacidade de obter lucros e gerar fluxo de caixa está aumentando", disse Meng Wanzhou. Agora, "estamos mais aptos a enfrentar a incerteza", assegurou diante de um grupo de jornalistas reunidos em uma sala que lembrava a pompa de um palácio de estilo europeu.

A Huawei não publicou detalhes do número de telefones celulares vendidos no ano passado. Por um tempo, a marca chinesa foi uma das três principais fabricantes de smartphones do mundo, com a coreana Samsung e a americana Apple. Até ocupou brevemente o primeiro lugar, impulsionada pela demanda chinesa e pelas vendas em mercados emergentes.

Mas as sanções dos EUA decididas em 2018 pelo governo do então presidente Donald Trump, que deixou a empresa sem seus fornecedores de componentes, mergulharam seu setor de telefonia na incerteza.

Com um vestido preto e um broche em forma de borboleta, Meng não aludiu explicitamente aos seus problemas no Canadá, embora tenha se declarado "feliz" por estar presente novamente para falar sobre os resultados do grupo, "quatro anos depois" de sua última participação.

Em 1º de dezembro de 2018, durante uma escala no aeroporto de Vancouver, a diretora financeira da Huawei foi presa a pedido das autoridades americanas, que a acusaram de ter mentido para contornar as sanções de Washington contra o Irã.

Até sua libertação, permaneceu em prisão domiciliar, com pulseira eletrônica, em uma de suas mansões em Vancouver.

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