Jornal Estado de Minas

GUERRA

Invasão russa na Ucrânia chega ao 9º dia com incêndio em usina nuclear

A invasão russa na Ucrânia chega ao 9º dia nesta sexta-feira (4/3) com o exército de Vladimir Putin incendiando o entorno da usina nuclear de  Zaporizhzhia, que é a maior da Europa e tem seis reatores. 





O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia declarou que a explosão dos reatores pode provocar um impacto dez vezes maior que o acidente de Chernobyl.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou que está monitorando a usina em contato com as autoridades ucranianas. Mais cedo, a agência pediu para que o exército russo cessasse imediatamente todas as ações em usinas nucleares da Ucrânia. 
 
 

3ª rodada de negociação e corredor humanitário

As comitivas de Rússia e Ucrânia tiveram um segundo encontro nessa quinta-feira (3/3) e concordaram com uma terceira rodada de negociações, que deve acontecer na próxima semana.

Um porta-voz da delegação ucraniana disse que "houve entendimento" entre as duas nações para a criação de corredores humanitários, entrada de provisões e a retirada de civis do país atacado pelos russos.




Putin diz que invasão segue "como planejado"

declaração do presidente russo foi feita após um bombardeio que deixou 33 mortos nessa quinta-feira (3/3) e a tomada da cidade de Kherson.

"A operação militar especial está ocorrendo dentro do cronograma, conforme planejado", disse Putin, acrescentando que suas tropas estão lutando contra "neonazistas" e que "russos e ucranianos são um só povo".

Zelensky pede conversa com Putin: "não mordo" 

O presidente ucraniano afirmou que precisa ter uma conversa direta com o presidente russo. Segundo Zelensky, essa é "a única maneira'' de parar o conflito entre os dois países.





 

"Tenho que falar com Putin porque essa é a única maneira de parar esta guerra", disse Zelensky em entrevista coletiva, declarando-se "aberto" e "disposto a abordar todos os problemas" com Putin. 

Alemanha envia 2.700 mísseis à Ucrânia

A Alemanha aumentará o fornecimento de armas à Ucrânia após a invasão russa, com o envio de 2.700 mísseis antiaéreos adicionais, informou nesta quinta-feira à AFP uma fonte do governo.

Berlim já havia autorizado no sábado o envio para Kiev de 500 mísseis antiaéreos do tipo Stinger, 1.400 lança-foguetes antitanque e nove obuses.
 
 

Residência para refugiados na União Europeia

A União Europeia (UE) concordou em conceder residência temporária aos ucranianos que fogem da guerra, por até três anos.





O bloco acionou um mecanismo - que nunca foi usado antes - para permitir aos cidadãos ucranianos e suas famílias o direito ao trabalho, educação e bem-estar.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), já são mais de um milhão de refugiados da Ucrânia desde o início da invasão russa.

Estados Unidos impõem sanções a oligarcas

Os EUA impuseram novas sanções a oligarcas russos "que continuam apoiando o presidente Vladimir Putin apesar de sua brutal violência na Ucrânia", informou o governo de Joe Biden.

Oito novos membros da "elite russa" e seus familiares terão congelados seus eventuais ativos nos Estados Unidos e bloqueado o acesso ao sistema financeiro americano.
 
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Invasão na capital ucraniana

Sirenes de emergência voltaram a soar em Kiev após o exército de Putin bombardiar as ruas da cidade. Segundo o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, os russos poderiam estar preparando uma possível invasão  ou enfrentando a crise de falta de suprimentos ou resistência de civis.
 
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