Foram detidos depois de terem tentado impedir a destruição de sua casa no bairro de Sheij Jarrá, transformado em símbolo da luta contra a colonização israelense em Jerusalém Oriental.
Walid Abu Tayeh, que representa a família Salhiya, confirmou que "os cinco membros da família detidos na quarta-feira, entre eles Mahmud Salhiya e seus filhos, foram libertados".
Estavam acusados de "não respeitar uma decisão da justiça" e de distúrbios contra a ordem pública, segundo a polícia.
A libertação dos cinco membros da família foi ordenada por um tribunal de Jerusalém, apesar do recurso da polícia e do governo.
Essa família estava ameaçada de expulsão desde 2017 e era alvo de uma campanha de apoio nos Territórios Palestinos e no exterior.
Em maio, manifestações de apoio a famílias palestinas ameaçadas de expulsão em Sheij Jarrá acabaram em confrontos com colonos e a polícia israelense.
Centenas de palestinos enfrentam ordens de expulsão de suas casas em Sheij Jarrá e outros bairros do leste de Jerusalém.
Mais de 300.000 palestinos e 210.000 israelenses vivem hoje em Jerusalém Oriental, esses últimos em colônias, consideradas ilegais segundo o direito internacional.
Israel considera toda a cidade de Jerusalém como sua capital, enquanto os palestinos querem fazer de Jerusalém Oriental a capital do Estado ao qual aspiram.
JERUSALÉM