"É uma prioridade garantir que a desinformação em espanhol seja tratada de forma rápida e eficaz", afirmou o CHC em cartas enviadas aos diretores executivos dessas plataformas.
O CHC também pediu "discutir soluções para o problema", segundo um comunicado emitido pelo gabinete de Bob Menéndez, presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado e membro desse grupo de legisladores hispânicos.
"Acabar com a desinformação em espanhol deve continuar sendo uma prioridade", acrescentaram os parlamentares na carta, enfatizando que "muitos órgãos estaduais e federais, membros do Congresso e organizações de saúde pública dependem das redes sociais para comunicar informações vitais para salvar vidas e compartilhar recursos federais durante a pandemia de covid-19."
Ultimamente, os gigantes digitais tiveram que intervir para coibir a desinformação nas redes sociais relacionadas à pandemia ou a interesses políticos.
Meta, empresa matriz do Facebook, recentemente derrubou redes maliciosas que usavam discussões sobre vacinas para assediar profissionais ou semear divisões na sociedade.
A rede social Twitter anunciou há pouco mais de um mês que havia eliminado quase 3.500 contas que realizavam operações de influência e propaganda em benefício de governos de diferentes países.
"Como membros hispânicos do Congresso, temos o dever de supervisionar o papel que as plataformas digitais desempenham na forma como nos comunicamos com nossas comunidades e como nossas comunidades recebem informações importantes", escreveram os legisladores aos diretores do Facebook, Twitter, YouTube e TikTok.
Não é a primeira vez que legisladores americanos levantam suas vozes contra "a disseminação de desinformação em espanhol na internet".
WASHINGTON