No dia 20 de dezembro foram registradas 5.337 infecções e, desde então, os casos têm aumentado sem parar, provocando filas enormes de pessoas que buscam acesso a testes de detecção. Na segunda-feira foram superados os 20 mil casos diários.
Mas, com 73% de seus 44 milhões de habitantes vacinados com o esquema completo, dos quais 10% já receberam a terceira dose de reforço, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, descartou novamente a imposição de restrições sanitárias.
"Prorrogamos (o decreto de) emergência sanitária, mas não haverá novas medidas", declarou Fernández nesta terça-feira. "Se o problema das novas infecções não fpo tão grave é porque os argentinos tiveram a responsabilidade de se vacinar", frisou.
Nas últimas 24 horas, 20 mortes por covid foram relatadas. As salas de terapia intensiva estão com ocupação de 34% para todos os tipos de patologias.
A nova variante ômicron está presente na Argentina há algumas semanas, o que levou a ministra da Saúde, Carla Vizzotti, a antecipar um aumento significativo nas infecções.
"Os casos vão ser altos. Se forem ômicron e forem leves, temos que trabalhar em um novo paradigma", disse a ministra, referindo-se às regras de isolamento.
Desde o início da pandemia na Argentina, em março de 2020, houve 5,5 milhões de pessoas infectadas e mais de 117.000 mortes.
BUENOS AIRES