"Donald John Trump se sentou durante aproximadamente quatro horas e meia sob juramento e respondeu perguntas sobre os fatos que ocorreram do lado de fora da Torre Trump, em 3 de setembro de 2015", disse à AFP o advogado Benjamin Dictor.
Vários ativistas de ascendência mexicana apresentaram a ação, alegando que os guarda-costas de Trump dissolveram violentamente seu protesto em frente à Torre Trump, em Nova York.
Os manifestantes protestavam contra os comentários pejorativos que Trump fez sobre o México e os mexicanos no início de sua bem-sucedida corrida à Casa Branca.
"Estão trazendo drogas. Estão trazendo crimes. São estupradores", disse Trump.
Os demandantes alegam que os seguranças arrancaram seus cartazes, agredindo e estrangulando um dos manifestantes.
Trump fez esta declaração gravada em vídeo dentro da Torre Trump, depois que um juiz nova-iorquino rejeitou uma tentativa de anular uma convocação que o ordenava a depor.
"Embora não vamos comentar a essência do testemunho do senhor Trump neste momento, esperamos que os eventos de hoje sirvam de exemplo de que nossas instituições prevaleceram e que ninguém está acima da lei", disse Dictor.
Em um comunicado, Trump se disse de acordo a ter contado sua versão do que chamou de uma "histórica ridícula".
"Quando a segurança tentou controlar a situação, infelizmente se depararam com deboches e violência dos próprios demandantes", relatou Trump sobre seus guarda-costas.
"A corte desconsiderou quase todas as reivindicações dos demandantes, exceto uma queixa infundada por lesões que nunca sofreram e a perda temporária de um cartaz de papelão sem valor, que foi devolvido pouco depois", acrescentou.
O caso é uma das várias ações civis que Trump enfrenta.
NOVA YORK