A decisão, tomada na quinta-feira, poderia ameaçar o financiamento europeu da Polônia e é considerada um primeiro passo para uma possível saída do país da União Europeia.
A decisão questiona a primazia do direito comunitário, ao declarar alguns artigos importantes dos tratados "incompatíveis" com a Constituição polonesa.
Bruxelas, assim como a maioria dos líderes da UE, criticaram a decisão da justiça.
O primeiro-ministro húngaro, o nacionalista Viktor Orban, a apoiou e pediu à UE que "respeite os limites da soberania dos Estados-membros".
Dezenas de milhares de poloneses protestaram no domingo para defender o pertencimento de seu país à União Europeia após a decisão polêmica.
O primeiro-ministro, Mateusz Morawiecki, garantiu na sexta-feira que a Polônia quer permanecer na UE.
Segundo pesquisas de opinião, mais de 80% dos poloneses apoiam a presença do seu país na UE, mas as relações entre Varsóvia e Bruxelas ficaram tensas desde que o partido nacionalista e neoconservador Lei e Justiça (PiS) chegou ao poder, em 2015.
VARSÓVIA