A Assembleia Nacional requer 70 dos 137 votos para censurar e destituir Carrión, que não renunciou ao cargo apesar de estar preso há quatro meses. O Legislativo não tem prazo para resolver o julgamento.
O Defensor do povo cumpre ordem de prisão a partir da denúncia de um suposto ato de violência sexual, cometido durante uma reunião social da qual participavam Mauro Falconí, ex-ministro da Saúde do governo do ex-presidente Lenín Moreno destituído pela desorganização na campanha de vacinação contra a covid-19, e sua companheira.
A investigação foi motivada pela divulgação de um vídeo no qual Carrión aparece luta com uma mulher e Falconí.
Segundo os legisladores, ao suposto crime sexual se soma o descumprimento de funções por ter assistido a um evento social usando recursos públicos em meio a um toque de recolher imposto pela pandemia de covid-19. Carrión nega ter participado de uma "festa clandestina".
Em agosto, o Congresso também censurou o ex-controlador do Estado Pablo Celi, investigado por suposta corrupção. A censura o proíbe de ocupar cargos públicos por dois anos.
QUITO