"Os Estados Unidos renovam seus apelos para formar rapidamente um governo com poderes e um governo que também esteja comprometido com a implementação de reformas cruciais", disse Jalina Porter, porta-voz do Departamento de Estado, à repórteres.
Mikati iniciou consultas com os principais blocos parlamentares na terça-feira, a fim de formar um governo muito esperado neste país afundado em múltiplas crises.
O rico empresário, que já tinha sido nomeado primeiro-ministro duas vezes no passado, foi designado na segunda, dias depois da recusa de Saad Hariri.
Em meio ao colapso econômico, o Líbano é administrado interinamente pelo governo de saída de Hassan Diab, que renunciou em bloco após a devastadora explosão do porto de Beirute em agosto de 2020, que causou mais de 200 mortes.
A paralisia institucional bloqueia um eventual plano de resgate financeiro para o Líbano, que em março de 2020 reconheceu que não era capaz de pagar sua dívida e mergulhou em uma crise que, segundo o Banco Mundial, pode ser uma das piores desde 1850.
Mikati é o terceiro premier nomeado desde o fim de agosto de 2020 para formar um governo reivindicado internacionalmente.
Com 65 anos, é visto por muitos no Líbano como símbolo de um poder acusado de corrupção e nepotismo e suspeito de enriquecimento ilícito.
Nesta terça, ele se reuniu com os principais partidos políticos, entre eles o poderoso movimento xiita Hezbollah e seu aliado, a Corrente Patriótica Livre (CPL), de Aoun, cristão.
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WASHINGTON
EUA pede que novo premier do Líbano forme governo e promova reformas
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