"A situação de segurança no Afeganistão exige mais pressão internacional para chegar a um acordo político negociado, acabar com este conflito e dar ao povo afegão o governo que ele deseja e merece", tuitou Austin. "O mundo inteiro pode ajudar se esse impulso for dado".
Austin fez a ligação um dia depois que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que a retirada das tropas de seu país do Afeganistão, após quase duas décadas de guerra, seria concluída em 31 de agosto.
O chefe do Pentágono não especificou quais países ele está pedindo para garantirem um acordo, após um ano de negociações sem sucesso em Doha entre Cabul e o Talibã. Mas acredita-se que o Paquistão tenha uma influência significativa sobre os insurgentes.
Na quarta-feira, uma delegação do governo afegão se reuniu em Teerã com representantes talibãs, hospedada pelo ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif.
"Hoje, o povo e os líderes políticos do Afeganistão devem tomar decisões difíceis para o futuro de seu país", disse Zarif, pedindo às partes em conflito que retornem à mesa de negociações.
Ele também classificou o "compromisso com soluções políticas" como "a melhor opção para os líderes e movimentos políticos do Afeganistão".
O apelo de Austin vem no momento em que o Talibã, afastado do poder em 2001 pela invasão americana, ganha terreno contra as forças do governo com uma ofensiva que se acelera à medida que a retirada das tropas americanas é concluída.
Os insurgentes afirmaram que controlavam 85% do país, depois de cruzar a fronteira com o Irã e o Turcomenistão.
O governo afirma, em vez disso, que obrigou o Talibã a deixar a capital da província do noroeste de Qala-i-Naw, palco de intensos combates nesta semana.
WASHINGTON