A missão "vai realizar encontros com Poderes Públicos e atores políticos em preparação para o dia das eleições" em novembro, nas quais serão eleitos governadores e prefeitos, segundo tweet da chancelaria.
O presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Pedro Calzadilla, informou em 25 de junho que a missão será composta por três funcionários e quatro especialistas eleitorais do bloco.
A UE, junto com os Estados Unidos e o Canadá, disse que está disposta a "rever" as sanções contra o governo do presidente Nicolás Maduro se uma negociação liderada pelos venezuelanos mostrar avanços para a realização de "eleições livres".
Uma comissão europeia já visitou a Venezuela em 2020 para tentar convencer as autoridades a adiar as eleições legislativas desse ano para que uma missão de observação as acompanhe.
Mas os esforços foram infrutíferos e as eleições foram realizadas, apesar do boicote do líder da oposição, Juan Guaidó, e seus aliados, deixando o caminho livre para o chavismo, que recuperou o controle do Parlamento com uma maioria esmagadora.
A UE considera que o Parlamento eleito em 2015, cujo mandato expirou em janeiro de 2021, é "a última expressão livre dos venezuelanos em um processo eleitoral".
CARACAS