O número de mortos supera em mais de 300 o recorde da véspera (de 728 óbitos), e os novos casos detectados em 24 horas passaram de 31.189 para 34.379, informou o Ministério da Saúde.
Embora restrições drásticas já estejam em vigor nas ilhas de Java e Bali, foram anunciadas novas medidas, nesta quarta-feira (7), que variam de acordo com a região. Elas serão impostas em dezenas de cidades, de Sumatra, no oeste, a Papua Ocidental, no leste.
"Os casos estão aumentando em outras regiões, e precisamos manter a atenção, devido à vulnerabilidade dos hospitais", afirmou o ministro Airlangga Hartarto, acrescentando que as restrições entrarão em vigor até 20 de julho.
O sistema de saúde do quarto país mais populoso do planeta está sobrecarregado com o grande fluxo de pacientes.
Na terça-feira (6), as autoridades temiam que a Indonésia, que também é o país mais afetado do Sudeste Asiático, passe de 50.000 novos casos por dia.
As áreas afetadas pelas novas restrições anunciadas hoje tiveram muito menos casos do que a ilha de Java, onde vive metade da população do país. Nestas localidades, porém, os serviços de saúde são menos desenvolvidos, e uma explosão de casos afetaria o sistema muito mais rápido, alertou Hartarto.
"As estruturas nestas regiões são limitadas e já estão quase abarrotadas", acrescentou.
As restrições dizem respeito, sobretudo, à obrigação de trabalhar em casa para o pessoal de setores não essenciais e à limitação do horário de funcionamento de lojas e restaurantes. Além disso, mesquitas e igrejas serão fechadas nas áreas mais afetadas.
JACARTA