Desde cedo, muitos se reuniram no Rio de Janeiro, Brasília e Recife, entre outras 15 capitais, defendendo slogans como "Fora Bolsonaro", "Fora genocida", "Governo da fome e do desemprego", "Vacina já" e "Vacina no braço e comida no prato".
"A postura dele em relação à covid e ao negacionismo é absurda. Ele já fugiu da realidade, do bom senso, não tem mais explicação, é muito surreal", disse Robert Almeida, um fotógrafo de 50 anos que compareceu ao protesto no Rio de Janeiro.
Os atos foram convocados pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, formadas por dezenas de organizações sociais e sindicais, apoiadas por partidos e líderes políticos, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).
Lula, no entanto, não planeja participar dos atos, informou sua assessoria de imprensa. Dois dias antes, o ex-presidente disse que não queria que sua presença dominasse "uma manifestação convocada pela sociedade brasileira".
As pessoas que foram às ruas para protestar contra Bolsonaro usaram máscaras e expressaram sua preocupação pelo avanço da pandemia quando o país se aproxima de uma terceira onda de contágios.
Com quase meio milhão de mortos, o Brasil é o segundo país no ranking de mortalidade da pandemia.
SÃO PAULO