Trata-se de Jhosivani Guerrero, cujos restos mortais foram identificados pela Universidade Austríaca de Innsbruck, informou uma fonte do Prodh Center à AFP.
O nome de Guerrero se junta ao de Christian Alfonso Rodríguez Telumbre e Alexander Mora Venancio, identificados previamente pelo instituto de genética da mesma universidade.
Para isso, a Procuradoria-Geral da República do México enviou para essa instituição fragmentos de ossos encontrados no município de Cocula (estado de Guerrero, sul).
Durante o governo do presidente Enrique Peña Nieto (2012-2018), o Ministério Público informou que possuía provas para a identificação de Jhosivani Guerrero.
O caso Ayotzinapa tomou um novo rumo depois que o atual presidente, Andrés Manuel López Obrador, e o Ministério Público recusaram a chamada "verdade histórica", com a qual se pretendia encerrar o caso, e segundo a qual o desaparecimento teria sido ocasioando exclusivamente por traficantes de drogas.
Segundo a versão do governo anterior, os restos mortais dos 43 estudantes foram jogados em um barranco conhecida como La Carnicería, a 800 metros do rio Cocula, após serem queimados em um lixão.
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