O maior banco do país em ativos suspendeu as contribuições financeiras para legisladores republicanos e democratas após a violência no Capitólio, invadido em 6 de janeiro por uma multidão de partidários do então presidente Donald Trump.
Os congressistas se preparavam naquele dia para formalizar a vitória de Biden nas eleições de novembro, que o derrotado Trump até hoje classifica como fraude.
"Este foi um momento único e histórico no qual acreditamos que o país precisava que nossos congressistas deixassem de lado suas diferenças e mostrassem unidade", afirmou o comitê de ação política do banco em um memorando aos funcionários enviado na sexta-feira e ao qual a AFP teve acesso.
O comitê, que é financiado por doações de funcionários, diz que "o punhado de membros do Congresso que votou contra a aprovação das cédulas certificadas pelo Estado" não receberá doações no atual ciclo eleitoral.
Muitas outras empresas e figuras do mundo corporativo rapidamente denunciaram a violência e, posteriormente, suspenderam suas doações.
Mais recentemente, coalizões de grandes e pequenas empresas se opuseram às reformas eleitorais propostas pelos republicanos do Texas.
As novas leis têm o objetivo oficial de tornar as eleições mais seguras, restringindo certos procedimentos, como o aumento do horário de votação e o voto pelo correio. Mas essas disposições para facilitar a votação são especialmente populares entre as minorias.
J.P. MORGAN CHASE & CO
SAN FRANCISCO