"Seis manifestantes morreram em 48 horas pelos tiros das forças de segurança (...) durante manifestações organizadas contra o recrutamento obrigatório", afirmou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).
Nesta quarta-feira, as autoridades anunciaram a suspensão do recrutamento obrigatório, a libertação dos manifestantes detidos e a criação de uma comissão de investigação sobre a violência de segunda-feira e terça-feira.
Os incidentes, em uma região de maioria árabe mas com presença curda, evidencia os limites da administração semiautônoma curda diante do descontentamento popular, estimulado por problemas econômicos.
O alistamento dura quase um ano e serve para alimentar duas unidades sob as ordens das Forças Democráticas Sírias (FDS), explicou à AFP o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.
As FDS, à frente da luta antijihadista e que contam com o apoio dos países ocidentais, controlam atualmente amplas zonas do leste e nordeste da Síria.
Desde o fim de 2019, soldados governamentais sírios estão em Minbej, após um acordo entre o governo de Bashar al-Assad e os curdos.
BEIRUTE