Blinken conversou com seu homólogo israelense, Gabi Ashkenazi, que "comemorou" a visita, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price.
Ele acrescentou que Blinken também se encontrará com personalidades palestinas e regionais "para discutir os esforços de recuperação e trabalhar juntos para construir um futuro melhor para israelenses e palestinos".
O anúncio foi feito depois que Blinken conversou com Ashkenazi duas vezes nesta quinta-feira, antes da implementação do cessar-fogo, que foi intermediado pelo Egito e entrou em vigor após o aumento da pressão internacional para conter o derramamento de sangue.
"Ambos os líderes expressaram apreço pelos esforços de mediação do Egito, e o secretário observou que ele permaneceria em contato próximo com seu homólogo egípcio e outras partes interessadas na região", informou Price.
Blinken estava voltando para os Estados Unidos na quinta-feira depois de uma viagem ao Ártico ofuscada pelo conflito israelense-palestino.
Trabalhando em quartos de hotel e no avião em prol de um cessar-fogo, Blinken conversou com líderes de ambos os lados, bem como com nações árabes com influência sobre o Hamas.
O secretário de Estado "comemorou a confirmação do ministro das Relações Exteriores (israelense) de que as partes concordaram com um cessar-fogo", disse Price.
Anteriormente, Blinken havia dito que estava disposto a ir para o Oriente Médio "a qualquer momento".
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, celebrou o cessar-fogo como uma "oportunidade real" de paz em um discurso da Casa Branca.
"Acredito que temos uma oportunidade genuína de seguir em frente e estou comprometido em trabalhar para isso", declarou Biden.
Os militares israelenses disseram que o Hamas e outros grupos islâmicos armados em Gaza dispararam mais de 4.300 foguetes contra Israel, ceifando 12 vidas, incluindo duas crianças e um soldado israelense.
Os ataques israelenses a Gaza deixaram 232 palestinos mortos, incluindo 65 crianças, e 1.900 feridos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.
A trégua também será respeitada pelo segundo grupo armado mais poderoso de Gaza, a Jihad Islâmica.
WASHINGTON