"É a euforia da vitória", disse Jalil al Haya, número dois do gabinete político do Hamas na Faixa de Gaza, durante um discurso para manifestantes alvoroçados. Ele também prometeu "reconstruir" as casas destruídas pelos bombardeios israelenses.
Graças à mediação do Egito, Israel e Hamas - movimento islâmico no poder na Faixa de Gaza - aprovaram na noite de quinta-feira um acordo de cessar-fogo para encerrar seu confronto mais sangrento em anos.
O Hamas começou as hostilidades em 10 de maio disparando foguetes contra Israel em "solidariedade" às centenas de palestinos feridos em confrontos com a polícia israelense na Esplanada das Mesquitas em Jerusalém, o terceiro local mais sagrado do Islã.
Após esses ataques com foguetes, Israel lançou uma operação para "reduzir" as capacidades militares do Hamas, multiplicando os ataques aéreos contra este microterritório de dois milhões de habitantes sob bloqueio israelense por quase 15 anos.
Por sua vez, o Hamas e a Jihad Islâmica lançaram mais de 4.300 foguetes contra Israel, que possui um escudo antimísseis que permitiu a interceptação de 90% desses projéteis.
Os confrontos mataram pelo menos 232 pessoas do lado palestino, incluindo 65 crianças e muitos combatentes do Hamas e da Jihad Islâmica, e 12 em Israel, incluindo um menino de seis anos, uma menina de 16 e um soldado.
GAZA