Nas últimas semanas, Moscou enviou até 100.000 soldados para perto das fronteiras norte e leste da Ucrânia e para a Crimeia, gerando preocupação diante da possibilidade de uma escalada.
Mas na sexta-feira passada, anunciou que havia começado a retirar suas tropas, e Kiev e a Otan elogiaram essa notícia.
A visita de Blinken, de 5 a 6 de maio, tem como objetivo "reafirmar o apoio inabalável dos Estados Unidos à soberania e integridade territorial da Ucrânia contra a agressão em curso da Rússia", diz um comunicado do porta-voz de Blinken, Ned Price.
O chefe da diplomacia americana se reunirá com o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski.
Kiev combate os separatistas pró-russos nas regiões do leste de Donetsk e Lugansk desde 2014, depois da anexação da península da Crimeia por Moscou.
Um cessar-fogo decidido em julho passado foi rompido este ano, e os confrontos entre as forças ucranianas e os separatistas aumentaram consideravelmente desde janeiro.
Apesar de, no geral, haver um consenso de que os separatistas contam com o apoio político e militar da Rússia, Moscou nega esse apoio.
O conflito já deixa mais de 13.000 mortes.
WASHINGTON