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Estado de Minas CARACAS

Aumentam para 16 os militares venezuelanos mortos em confrontos na fronteira com a Colômbia


28/04/2021 20:21 - atualizado 28/04/2021 20:26

Oito soldados venezuelanos morreram em confrontos com grupos irregulares na fronteira com a Colômbia, elevando o número de vítimas para 16 desde o início dos combates em março, informou o Ministério da Defesa nesta quarta-feira (28).

A pasta publicou um obituário com os nomes dos oito soldados mortos "em combate", sem especificar se o fato está relacionado aos "combates sangrentos" que noticiou na segunda-feira.

Sem se referir ao número de baixas, o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, expressou mais cedo suas condolências aos familiares dos militares mortos em combates que ocorrem desde 21 de março no estado de Apure (oeste), fronteiriço com a Colômbia, e que forçou civis ao deslocamento.

"Muito lamentavelmente temos que elevar hoje orações, elevar nossas preces ao céu por colegas que, cumprindo o juramento de defender a pátria até seu último suspiro, transcenderam deste plano terreno em combate contra grupos irregulares colombianos na nossa fronteira", disse em declarações transmitidas pela TV oficial.

O titular da pasta da Defesa renovou suas acusações ao presidente colombiano, Iván Duque, a quem Caracas acusa de seguir o governo dos Estados Unidos em supostos planos para derrubar o presidente Nicolás Maduro.

"O maior tributo que podemos prestar a estes mártires, a estes heróis da pátria, não será protocolos militares, será o esforço que continuaremos fazendo nós, os patriotas, para expulsar essas pragas que pretendem trazer a guerra", disse Padrino.

Maduro denunciou em 4 de abril que estes grupos, a quem vincula com o presidente Duque, plantaram minas antipessoais no território venezuelano, que contribuíram para provocar as baixas militares.

As autoridades venezuelanas costumam evitar identificar os grupos irregulares para além de chamá-los de terroristas ou vinculá-los ao narcotráfico e a Duque.

No entanto, o presidente venezuelano admite a possibilidade de que dissidentes da dissolvida guerrilha das Farc possam estar por trás dos enfrentamentos.

Os dois países, que compartilham uma fronteira comum de 2.200 km, romperam relações depois que o governo de Duque reconheceu o opositor Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela em janeiro de 2019.

Embora Guaidó seja reconhecido como presidente interino por meia centena de países, com os Estados Unidos à frente, Maduro mantém o controle do poder, com apoio da Força Armada Nacional, que lhe reitera "lealdade absoluta".


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